quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Amor santo ou profano?

    Desde a adolescência sonhamos com o nosso príncipe encantado, aquele que vem em um cavalo branco, nos salva de uma torre, ajoelha-se diante de nós e nos comunica que somos o grande amor de sua vida. O tempo vai passando e percebemos que a historia não é bem assim, ou que pelo menos mudamos a cena para substituir o romance por algumas cenas mais ousadas.
   Nas histórias infantis, todos sabemos como isso tudo termina, o final feliz, o homem certo, o amor santo, mas na vida real não é bem assim, o futuro é incerto, não temos príncipe e o que era pra ser puro e santo é um pouco mais profano.Vamos crescendo e percebemos que podemos mudar a cena de criança por algo mais interessante, acho que se as princesas pudessem, elas fariam o mesmo. Apimentar a história? O que vale mais? O santo ou o profano do amor? O que vale mais? A intensidade ou a santidade?
    Na Santa bíblia segundo  I Coríntios 13, 4-7, o amor é paciente e bom, ele tudo suporta, tudo crê, tudo espera, segundo o que está escrito o amor é para ser partilhado, sem egoísmo, dar sem esperar receber, o amor é puro, santo.Era para ser a nossa satisfação plena da relação a dois, porém dentro de nós algo se inquieta para maiores aventuras, a carne busca o intenso, enquanto o coração pede o puro.
    Voltando as historias infantis, elas sempre terminam no felizes para sempre, imagina-se o que vem depois, o casamento, a noite de amor e é ai que o lado profano busca espaço nesse romance todo.A torre é substituída por quatro paredes e as palavras ditas são proibidas para menores, as mulheres de hoje buscam a mistura desses dois lados, o romance do novo século tem que vir envolvido com muito beijo na boca e muita pegada na nuca, mas também acompanhado de palavras no ouvido como: Você é a mulher da minha vida, os vestidos brancos casam também com lingeries mais ousadas, o tradicional cede espaço para a criatividade. É assim que se faz os relacionamentos, então poderíamos nos remeter o profano ao lado pecador? Claro que não, porque acima de tudo é amor, amar não é pecado. E mesmo nesse novo século ainda queremos os amores das histórias infantis, os amores puros, verdadeiros, mais quem disse que esse amor não pode ter momentos de tirar o folêgo? Não importa o amor que se tenha, o importante é a intensidade que se dá a ele...

Bjim **** Amores

Helen Márcia

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