quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Uma Xícara de Café!!!

Uma xicara de café seu moço,
Bem daqueles do coador.
Bem forte e meio amargo, pra lembrar do meu avô.
Uma xícara de café, pra aliviar a tristeza,
Um pão e uma manteguinha e tudo pronto, tá na mesa...

Se vc quiser tomar agora
Sente ai, se aprochegue,
Vamos jogar conversa fora, tomar café e ir embora.

(Helen Márcia)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O novo e o velho

Estava eu pensando em quantos anos iria fazer esse ano, o que não preciso dizer aqui.. rsrs Daí pensei no que era velho e o que era novo? Vivemos em pleno século XXI, a era da modernidade, falo com minhas amigas pelo MSN, telefone, como diz Roberto Carlos: Cartas já não adiantam mais... Quam me acorda para trabalhar é o meu celular com a minha música preferida, já não é mais a falinha da mamãe ao pé do ouvido, tenho dúvida do que seja uma palavra então  corro ao Google e não mais para o Aurélio da instante empoeirada e pesada.
Tanta coisa mudou, evoluiu, mas ao mesmo tempo que escuto no meu mp3 Lady Gaga, no rádio ainda passa aquela canção que conheci quando pequena na varanda da minha casa, minha mãe cantando, ela ainda toca e emociona há muitos, ainda vejo passar o café no coador, apesar do café integral, vejo noivas com belos vestidos brancos, vejo carrinhos de madeira apesar do controle remoto, vejo bolos batidos a mão apesar da batedeira, vejo ainda o papai Noel nas noites de natal apesar das crianças irem na loja e escolherem seu próprio presente. Vejo o sino da minha igreja tocar e povo indo a missa, apesar de hoje ter tantas outras religiões. Vejo tanta coisa velha se misturar ao novo, vejo minha parte antiga querer tudo de volta, que seja o novo. 
Mas vejo que o o novo e o velho se misturam, se estabelecem com o que você quer pra si, o que foi ontem pode não ser com tanta freqüência hoje, porém, sempre será novo para aqueles que desejam, cada um vive da maneira que lhe faz bem, que se é feliz, felicidade não está no novo ou no velho, está na intensidade que aquilo lhe trás, no brilho do teu olho, na boa gargalhada, na música que te fez dançar ou ainda na boa recordação do que se viveu e ainda vive.
Ainda será assim por mais que o novo chegue,  por mais que possamos pedir comida pelo telefone, não perderemos nunca o prazer de sair para jantar com os amigos.
E eu? Ah! Eu cresci um pouquinho, já não estou tão nova, mas  ainda vejo a varanda da minha casa, às vezes coloco a música que agente cantava, só não consigo vê mais a minha mãe cantando alegre, pois aquilo que muitos ainda consideram velhos pode também ir embora de uma vez e daí esse velho nunca voltará a ser novo noavemente!!!

**SAUDADE**